Coluna "E o Senhor ia diante deles, de dia numa coluna de nuvem


Coluna "E o Senhor ia diante deles, de dia numa coluna de nuvem

Coluna "E o Senhor ia diante deles, de dia numa coluna de nuvem, para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo, para os alumiar, para que caminhassem de dia e de noite. Nunca tirou de diante da face do povo a coluna de nuvem, de dia, nem a coluna de fogo, de noite" (Êx 13.21,22).

A coluna, seja como símbolo religioso, marco ou monumento,traz sempre a idéia de firmeza. Paulo, por exemplo, valeu-se dessa figura para representar a Igreja: "Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te bem depressa; mas, se tardar, para que saibais como convém andar na casa de Deus, que é a igreja de Deus vivo, a coluna e a firmeza da verdade" (1 Tm 3.14,15).

Como símbolo do Espírito Santo, a coluna fala da força espiritual mediante a qual a alma será eternamente abençoada, e, sendo de natureza divina como aquela que acompanhou o povo de

Deus no deserto, serve de proteção, iluminação e orientação. O Espírito Santo é tudo isso e muito mais, com relação à Igreja. Ele foi posto por Deus no edifício espiritual de Cristo, que é sua Igreja, para segurança, ornamentação e beleza. A nuvem da glória de Deus, em dado momento, quando Israel estava em extremo perigo, "se retirou de diante deles, e se pôs atrás deles... e a nuvem era escuridade para

aqueles, e para estes esclarecia a noite: de maneira que em toda a noite não chegou um ao outro" (Êx 14.19,20). Podemos observar nesta passagem a ação imediata de Deus, mudando de posição a coluna que guiava o seu povo, retirando a nuvem de "diante" deles e pondo-a "atrás" deles.

A manobra divina deu versatilidade à nuvem: "... era escuridade para aqueles [os egípcios], e para estes [os israelitas]

esclarecia a noite". O Espírito Santo também assumiu a posição de "divisor" da santidade que separa a Igreja do mundo, de tal maneira que durante toda a trajetória da Igreja nesta Terra, "não chegou um ao outro".

A coluna de nuvem acompanhou Israel através do deserto e um dia desapareceu na fronteira de Canaã, ao atingirem a margem oriental do Jordão. O povo foi, então, orientado a espalhar-se em volta da arca da aliança, num raio de 914 metros, para contemplar mais facilmente o símbolo guia da glória de Deus flutuando nos om[1]bros dos sacerdotes. Agora, o povo não seguia mais a coluna de nuvem (ela havia desaparecido!), e sim a arca da aliança do Senhor.

Assim também acontecerá com o Espírito Santo, no dia do arrebatamento da Igreja. Ele terá cumprido sua missão, entregando a Noiva nos braços de Cristo - a Arca divina. Cristo, então, a conduzirá à sala do banquete nupcial (Ct 2.4; Mt 25.6,10).

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