Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas
Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das
minhas sou conhecido. Jo 10.14
Conceito
A ovelha (Ovis aries) que pode ser chamado no masculino por
carneiro e quando pequeno como cordeiro. É um mamífero ruminante bovídeo da
subfamília Caprinae, que também inclui a cabra.
A ovelha é o mais dócil dos ruminantes, podendo-se com elas
estabelecer laços de cumplicidade, tal como com a maioria dos restantes
mamíferos.
Folclore
Basicamente, a ovelha é um animal dócil, e sem nenhum
mecanismo natural de defesa; o que deve ter influenciado para, na cultura
popular, estar associada à idéia de inocência.
Faz parte do imaginário de todas as crianças, para quem é o
mé-mé. Diz a sabedoria popular que contar carneiros funciona como meio de
adormecer nas noites de insônia!
Domesticação
Domesticação
As ovelhas são, quase sempre, criadas em rebanhos. O manejo
é bastante trabalhoso, seja pelo fato de se tratar de um rebanho grande, ou por
serem animais sensíveis.
As ovelhas foram um dos primeiros animais a serem
domesticados. Foi cerca de 9.000 A.C., que se datou terem acontecido às
primeiras domesticações e terem surgido os primeiros rebanhos.
Estes primeiros rebanhos surgiram no Médio Oriente berço das
primeiras civilizações e estenderam-
se por toda a Europa e Ásia.
Características
1 – Obediência
a) Só obedece ao
seu pastor;
E [o pastor], quando tira para fora as suas ovelhas, vai
adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz. Mas de modo
nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos
estranhos. Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas as
ovelhas não os ouviram. Jo 10.4 – 5 e 8.
b) O preço da
desobediência;
Muitas ovelhas se deixam levar pela rebeldia ao seu pastor,
e se perdem pelo caminho ou deixam de acompanhar o rebanho. Para corrigir
ovelhas com este temperamento o pastor faz o uso do cajado.
No caso de uma ovelha ser reincidente, o pastor mesmo não
querendo, é obrigado a quebrar uma das patas da ovelha, para que mesmo
mancando, ela não se afaste do rebanho.
Quando acontece de uma ovelha já com a pata quebrada não
“aprender a lição”, o pastor quebra-lhe outra pata! Com isto, toda fez que o
pastor tem que levar o seu rebanho a algum lugar, ele carrega no colo a ovelha
rebelde, e vai conversando com ela afim de que ela aprenda a ouvir a voz do seu
pastor!
Quando as suas patas estiverem curadas, a ovelha já aprendeu
a ouvir a voz do seu pastor.
c) Só come na
mesma manjedoura;
A alimentação das ovelhas é fundamentalmente a erva, que
encontram nos pastos por onde pastam. Não necessita de muitos suplementos
alimentares e tem a característica de não estragar esse mesmo pasto.
Por ser obediente, a ovelha é um animal sistemático. Quando
ela vai se alimentar no aprisco, ela só come na sua manjedoura.
Se a manjedoura de outra ovelha estiver cheia, e a sua
vazia, ela não irá à manjedoura alheia e comerá a comida de outra ovelha. Esta
atitude poderá até levar a ovelha à morte, mas o principio de obediência é
respeitado. A ovelha espera até que o pastor coloque o alimento na sua
manjedoura.
Podemos aqui, fazer um paralelo dos crentes que não tem
vínculos com uma igreja, a título de “não pertenço a nenhuma igreja porque sou
crente em Jesus!” Esta afirmação mostra o quanto esta ovelha está saturada de
lixo e comida sem tempero. Ela come em qualquer lugar! “Tem festa na igreja
‘A’!” Lá ela vai! “Congresso dos Adoradores na igreja ‘B’! Ela não pode perder!
Vigília na igreja ‘C’! É nela que Deus fala!
Outro paralelo, é que a ovelha não sai por aí falando mal da
igreja que o acolheu e depois que ela resolveu abandonar o aprisco, fica
colocando a culpa na igreja.
Jesus foi colocado numa manjedoura para que em João 6.35,
41, 48 e 51 Ele dissesse: Eu sou o pão da Vida! Este PÃO se revela pela PALAVRA
DE DEUS – A Bíblia! É na Bíblia que o crente se alimenta. É a Bíblia que
refrigera a alma. É a Bíblia que traz conforto e consolo. É a Bíblia que esclarece
o entendimento. É a Bíblia que nos mostra o Pão da Vida!
Se a sua Bíblia já não te mostra o Cristo ressurreto, está
na hora de você comprar outra Bíblia; pois a sua já está vencida ou estragada!
d) Só dorme no mesmo lugar;
d) Só dorme no mesmo lugar;
Aqui o paralelo é um pouco diferente. A ovelha sabe qual é o
seu lugar no aprisco! De maneira
nenhuma ela vai querer o lugar de outra
ovelha. Isto mostra o quanto precisamos nos aquietar na casa de Deus, e
reconhecermos o nosso lugar.
e) Só grita
quando está em perigo;
Uma coisa curiosa com a ovelha é que ela só faz barulho
quando está em perigo! Quando o pastor se ausenta do aprisco, todo o rebanho
começa a balir – ou berrar – e isso atrai os lobos e predadores. Quando há
silêncio no aprisco o lobo não se aproxima, porque sabe que o pastor estará à
porta para defender o seu rebanho.
Muitos confundem o crente barulhento com o crente
pentecostal. Ser pentecostal não quer dizer ser barulhento! O verdadeiro
pentecostes é o viver em comunhão e santidade. Barulho não é pentecostes.
Glórias a Deus e Aleluias não podem ser e jamais serão barulho.
Barulho é um som desregulado, muito alto, onde não se
consegue ouvir o que o outro está falando. Barulho não produz alegria de alma e
espírito. Barulho só mexe com o corpo. O pentecostes mexe primeiro no espírito
do crente. O comove a se quebrantar diante de Deus. E não se faz isso pulando!
Se faz prostrado – ajoelhado, em reverência a Deus!
Em sua ilustração do pastor e das ovelhas (Lucas 15:3-7; Mateus 18:12-14), Jesus estava não somente abordando seus ouvintes pela prática conhecida, mas com uma metáfora bíblica conhecida. Não havia meio deles perderem a lição. Jesus, como o fez seu Pai, via os homens como “aflitos e exaustos, como ovelhas sem pastor” (Mateus 9:35).
Em sua ilustração do pastor e das ovelhas (Lucas 15:3-7; Mateus 18:12-14), Jesus estava não somente abordando seus ouvintes pela prática conhecida, mas com uma metáfora bíblica conhecida. Não havia meio deles perderem a lição. Jesus, como o fez seu Pai, via os homens como “aflitos e exaustos, como ovelhas sem pastor” (Mateus 9:35).
As ovelhas comumente se perdem devido a sua própria
despreocupação. Esquecendo tanto o rebanho como o pastor elas perambulam sem
destino, tendo na mente nada mais do que a próxima moita de capim. Não há
pensamento em lobos ou profundos precipícios. Como isto espelha acuradamente
nossos modos ineptos! Não é que um dia tenhamos a idéia de ser ímpios e então
comecemos metodicamente a cumprir nossa ambição. Estamos meramente tão preocupados
com os desejos e circunstâncias presentes que nos tornamos distraídos das
conseqüências de nossas escolhas. Vidas vividas sem propósito tornam-nos peões
de nossas paixões e, seja de propósito ou não, encontramo-nos antes que o
saibamos, longe de Deus, miseráveis em nosso desamparo e feridos. Tais ovelhas
não representam os orgulhosos e os teimosos, mas os infelizes, aqueles que são
rápidos em admitir sua própria estupidez e pecado mas, não obstante, são assim
mesmo perdidos.
Mas o foco da parábola está no pastor. Argumentando do menor
para o maior, Jesus toma a atitude conhecida de um pastor para com uma ovelha
perdida, para justificar sua atitude para com as pessoas perdidas, e para expor
o espírito sem misericórdia de seus críticos. Ele tinha antes usado o mesmo
tipo de argumento, da atitude de um médico para com o doente (Mateus 9:12). Os
fariseus sabiam que nenhum pastor verdadeiro jamais abandonaria uma ovelha
perdida ainda que o resto do seu rebanho estivesse seguro. Com pastores a
preocupação não era meramente econômica, mas sentimental. Eles ficariam
freqüentemente ligados às ovelhas até o ponto de chamar cada uma delas por seu
próprio nome especial (2 Samuel 12:3; João 10:3).
Os fariseus também sabiam que o pastor, quando achasse sua
ovelha, não a esmurraria com raiva,
mas carregaria a desgarrada, agora severamente enfraquecida, gentilmente em seus ombros. Mais ainda, quando ele retornasse, ele voltaria em franca alegria.
Com esta simples ilustração Jesus levantou uma questão implícita com seus detratores: como
mas carregaria a desgarrada, agora severamente enfraquecida, gentilmente em seus ombros. Mais ainda, quando ele retornasse, ele voltaria em franca alegria.
Com esta simples ilustração Jesus levantou uma questão implícita com seus detratores: como
poderiam eles ter tal compaixão por uma ovelha e tratar os homens com tal arrogante e egoísta dureza. Eles não somente não tinham buscado o pecador perdido, mas não se regozijariam com sua recuperação. E com isto eles tinham mostrado dramaticamente como sua própria disposição diferia da divina. Enquanto Deus se regozija, eles amuam. Enquanto o céu perdoa, eles cospem seu desprezo. Enquanto o bom Pastor busca recuperar o rebanho espalhado, eles vivem para devastá-lo. É um quadro sombrio.
Mas alguns podem ficar envergonhados pela observação
conclusiva de Jesus que “haverá maior júbilo no céu por um pecador que se
arrepende do que por noventa e nove justos (retos) que não necessitam de
arrependimento” (Lucas 15:7). Ele está sugerindo que Deus sente uma alegria
menor pelos justos do que pelo pecador recuperado? As duas coisas. A alegria de
recuperar o perdido é um tipo especial de alegria, uma alegria cheia de alívio,
mas isso nunca exclui como profundo, um deleite naquilo que nunca foi perdido.
E, o termo justo ou reto que Jesus usa aqui tem um toque irônico em si. Quem,
no mundo, seria tão justo que não precisasse de arrependimento? Infelizmente,
os fariseus pensavam que poderiam nos dizer. A verdade é que todas as ovelhas
desgarraram (Romanos 3:9, 10) e precisam da misericórdia daquele “grande Pastor
das ovelhas” que nos redime “pelo sangue da eterna aliança” (Hebreus 13:20).
Este grande Pastor “apascentará o seu rebanho; entre os seus braços recolherá
os cordeirinhos e os levará no seu seio; as que amamentam, ele guiará
mansamente” (Isaías 40:11)
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