Os Anjos tomam decisões
Os Anjos tomam decisões
Os anjos tomam decisões. A desobediência de um
grupo deles subentende sua capacidade de escolha, e de influenciar outros com a
sua iniqüidade (1Tm 4.1). Por outro lado, quando o bom anjo recusou a adoração
de João (Ap 22.8,9), fica subentendida sua capacidade de escolha, e de
influenciar outros com o bem. Embora os anjos bons respondam com obediência ao
mandamento de Deus, não são autômatos. Pelo contrário: optam com intenso ardor
a obediência dedicada.
Os Anjos possuem habitação
A habitação dos anjos também é um assunto revelado
definidamente. Já falamos da insinuação de que todo o Universo encontra-se
habitado por inumeráveis exércitos de seres espirituais. Esta vasta ordem de
seres com todas as suas classificações tem habitações e centros fixos para as
suas atividades. Com o uso da frase “os anjos no céu” (Mc 13.32), Cristo
definidamente afirma que os anjos habitam as esferas celestiais.
O apóstolo Paulo escreve: “um anjo vindo do céu”
(Gl 1.8) e “...toda família, tanto no céu como sobre a terra...” (Ef 3.15).
Igualmente, na oração que Cristo ensinou aos Seus discípulos, eles foram
instruídos a dizer: “... faça-se a Tua vontade, assim na Terra como no céu...”
(Mt 6.10). O Dr. A. C. Gaebelein escreve sobre a habitação dos anjos, dizendo:
“No hebraico, céu está no plural ‘os céus’. A Bíblia fala de três céus, sendo o
terceiro céu, o céu dos céus, o lugar da habitação de Deus, onde o Seu trono
sempre esteve. O tabernáculo do Seu povo terreno, Israel, era um modelo dos
céus. Moisés, quando esteve na montanha, olhou para a vastidão dos céus e viu
os três céus. Ele não tinha telescópio. Mas o próprio Deus lhe mostrou os
mistérios dos céus.
Então Deus o advertiu quando estava para construir o tabernáculo, dizendo ao Seu servo: 'Vê que faças todas as coisas de acordo com o modelo que te foi mostrado no monte' (Hb 8.5). O tabernáculo tinha três compartimentos: o pátio externo, o lugar Santo e o Santo dos Santos. Uma vez por ano o sumo sacerdote entrava neste local terreno de adoração, passando pelo pátio externo para o lugar Santo e finalmente, levando o sangue do sacrifício, ele entrava no Santo dos Santos para aspergir o sangue na presença santa de Jeová.
Mas Arão era apenas um tipo daquele que é maior que Arão, o verdadeiro Sumo Sacerdote. Dele, do verdadeiro Sacerdote, o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, foi escrito que Ele penetrou os céus (Hb 4.14): 'Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus' (Hb 9.24). Ele passou pelos céus, o pátio exterior, o céu que circunda a Terra; o lugar Santo, o Universo imenso com sua distância imensurável e, finalmente, Ele entrou no terceiro céu, o céu que a astronomia sabe que existe, mas que nenhum telescópio pode alcançar. Nos lugares celestiais, de acordo com a Epístola aos Efésios, estão os principados e potestades, a multidão incontável de anjos. Sua habitação está nos céus. Deus que os criou, que os fez espíritos e os revestiu de corpos apropriados para a sua natureza espiritual, também deve lhes ter designado habitação... Também é significativo que a frase ‘exército dos céus’ signifique tanto as estrelas como os exércitos angelicais; o ‘Senhor dos Exércitos também tem o mesmo significado duplo, pois Ele é o Senhor das estrelas e o Senhor dos anjos’”.
Nenhum comentário