Os Anjos são inteligentes


Os Anjos são inteligentes 

Pela sublime tarefa que os anjos desempenham no tempo e no espaço, desde o princípio, e por aquilo que a respeito deles a Bíblia registra, a conclusão a que se chega é que os anjos excedem muito em conhecimento aos homens mais brilhantes que a história humana já registrou. A Bíblia os apresenta como mais sábios que Davi (2Sm. 14.17-20) e Daniel (Ez. 28.1-5).
Apesar da ilimitada inteligência e sabedoria que possuem, os anjos não são oniscientes (Mc. 13.32).

 – OS ANJOS SÃO SERES GLORIOSOS

Em função do que são, do que fazem e do lugar em que habitam, os anjos são seres
dotados de dignidade e glória sobre-humanas. A glória aplicada a Deus, aos seres celestiais e ao
homem salvo, não é um lugar como imaginamos tantas vezes, é um estado de vida.
Como seres gloriosos, os anjos fazem parte da manifestação da glória de Deus ao longo
de toda a narrativa bíblica. Os anjos são como raios a refletir a glória e o esplendor do próprio
Deus. Dentre os muitos casos mencionados na Bíblia, quanto à manifestação da glória dos anjos, associados à glória do próprio Deus, destacamos os seguintes:

a) No chamamento de Isaías (Is. 6.1-4).
b) Na visão de Ezequiel (Ez. 1).
c) Na visão apocalíptica do apóstolo João (Ap. 5.11-12).

– OS ANJOS SÃO SERES PODEROSOS

Não obstante desfrutem de muito maior poder do que os homens, os anjos não são onipotentes ou todo-poderosos. Quanto à maneira de agir, eles são uma espécie de "dinamite de Deus"; e o que podem fazer, têm feito e farão está registrado no decorrer da narrativa das
Escrituras (SI. 103.20; Mt. 28.2). Devemos entender que apesar dos anjos possuirem um poder sobre-humano, o poder que exercem é uma concessão do poder divino colocado à disposição
deles . O poder dos anjos no passado e no futuro, de acordo com a narrativa bíblica, salienta-se nos seguintes casos:  O castigo de Davi (2Sm. 24.15-16);  A destruição do exército assírio (2Rs. 19.35); O consolo a Daniel (Dn. 10.12-13);  A ressurreição de Cristo (Mt. 28.2);  A libertação de Pedro e João (At. 5.19-20; 12.7); A prisão de Satanás antes do milênio (Ap. 20.1-3).

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